sexta-feira, 19 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

respiro 2

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 3º - São beneficiários da Carteira dos Advogados:
I - para a percepção de proventos, os segurados, conforme o disposto no artigo 4º desta lei;
II - para o recebimento de pensão, os dependentes dos segurados, conforme o disposto no artigo 5º desta lei.
Artigo 4º - São segurados da Carteira todos os Advogados nela atualmente inscritos, sendo vedada qualquer nova inscrição.
Artigo 5º - São dependentes dos segurados:
I - em primeiro lugar, conjuntamente:
a) o cônjuge ou o companheiro, na constância, respectivamente, do casamento ou da união estável;
b) o cônjuge ainda que divorciado, desde que beneficiário de alimentos;
c) o companheiro, na constância da união homoafetiva;
d) o filho inválido, sem limite de idade, comprovada dependência econômica;
e) o filho solteiro, menor de 21 (vinte e um) anos;
(...)

respiro 1

A Corte Superior do Tribunal de Justiça de Minas Gerais reverteu ontem a decisão de despejo das mais de mil famílias que integram a Ocupação Dandara.
http://ocupacaodandara.blogspot.com/2009/06/ocupacao-dandara-um-direito.html

terça-feira, 16 de junho de 2009

nada bonito

Aqui também, bem perto do lugar onde trabalho, ficava um homem sentado numa esquina. Ele estava lá todos os dias, ao pé de uma árvore, sobre uma pequena mala, fumando e conversando com alguém que não estava ao lado dele. Eu o via sempre, mas nunca consegui contato visual com ele. Até que um dia lhe ofereci a comida que havia sobrado do almoço, ainda quente, embalada pra viagem. Ele aceitou e agradeceu de maneira muito gentil. Fiquei querendo conversar com ele, saber dele, por que vivia ali, se queria ajuda. Fiquei pensando sobre como abordá-lo sem parecer invasiva. Infelizmente não deu tempo. Poucos dias depois, numa manhã qualquer, notei a muretinha onde ele se sentava destruída. E ele olhando lá do outro lado da rua, desolado, provavelmente se sentindo ainda mais excluído. Eu não soube o que fazer, nem sei se havia o que fazer naquela hora. O Dudu me falou que a isso se chama “higienização” - que horror. Como se resolvesse alguma coisa.

Sábado à tarde em São Paulo. Eu e Dudu andando a pé, querendo encontrar um samba onde ele havia marcado um encontro. De repente, um quarteirão com um movimento diferente. “Espera.” Tentamos entender. “Devem ser moradores de rua tomando sopa, vamos.” Deviam ser moradores de rua sim, mas não estavam tomando sopa não, estavam todos fumando crack. Todos: crianças, jovens, adultos e velhos. Mais de 100 pessoas. À luz do dia. No meio de São Paulo. Não sentimos medo, como se poderia presumir. Eles nem se deram conta de que estávamos passando. Pareciam não estar bem ali, mas num outro mundo. Parecia filme de ficção científica, mas era real. Eu não consigo entender como é que as coisas chegam nesse ponto sem que as pessoas cujo trabalho é cuidar disso não façam nada.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Passarinho verde

Hoje eu vi passarinho verde. Juro! Vi também passarinho azul. Mas tão azul... azul turquesa. Na verdade, foi o azul que me levou a ver o verde. Que o azul tava na rua, perto da calçada, e o verde tava esperando por ele na árvore logo em cima. O mais incrível é que eles estavam em plena "cidade grande", bem na frente do lugar onde trabalho, numa rua movimentada de um bairro movimentado de BH.
Bom demais encontrar passarinhos coloridos no meio do meu cotidiano!