quinta-feira, 20 de maio de 2010

tchau, inferno astral

Pronto, pronto... passou!

Foram alguns dias de tensão no maxilar, outros tantos de muita dor de dente e leseira by Tylex. Como saldo, um dente lascado.

Mas desde o dia 7 que já venho sentindo um acréscimo de estima tão grande pelas pessoas...

segunda-feira, 8 de março de 2010

alexandre pires, maiakovski e eu

Andei triste ultimamente. Até falhei na “postagem mensal” de fevereiro. Vários motivos me levaram a ficar triste, vou falar mais sobre isso depois. Ou não.

Melhor: vou falar mais sobre isso agora. Tudo começou quando fui assaltada pela terceira vez em menos de um ano. É foda, muito foda. Ainda mais foda dessa vez, que levaram nossa mala, cheia de coisas que tinham muito sentido pra gente e não devem ter nenhum valor pro filhodaputa que levou. Ok, não fomos vítimas de violência física, tem muita coisa pior no mundo, eu sei, mas dá uma sensação muito ruim. Porque não é justo, porque te tira a liberdade, porque dá vontade de apagar a luz e sair... Porque violência existe no mundo inteiro, mas aqui no Brasil e lá no Oriente Médio é demais, né? Aí essa espécie de desilusão me contagiou e fiquei conseguindo ver só o lado ruim das coisas, o que é muito incomum pra mim, Pollyanna que sou. O lado ruim do trabalho, o lado ruim do casamento, o lado ruim de se viver em Belo Horizonte. Sem ânimo pra continuar andando a pé e de ônibus. Querendo mais comprar um carro novo, com ar condicionado-insulfilm-travas elétricas do que o apartamento que procurávamos. O que não é muito condizente comigo mesma, sabe? E isso, de não se poder ser quem se é, é uma verdadeira prisão. Uma bosta.

Mas agora já faz mais de um mês e tudo e é tempo demais pra me entristecer por causa de um filhodaputa qualquer. Então, agora que estou alegrinha (boba alegre?) de novo já consigo tirar a maior lição que a fase ruim me deixou:

EU TRISTE, SOU ALCOÓLATRA.

Sério, quando estou triste tenho ainda mais vontade de beber. No maior estilo “aí eu me afogo num copo de cerveja” (classicamente cantada pelo Só pra Contrariar, apesar de ter sido composta por José Fernando, segundo minhas pesquisas na internê). Ou “Melhor morrer de vodka que de tédio.” (Maiakowski, classicamente lembrado recentemente por Pedro Bial no BBB 10, isso sim é cultura). Mas no meu caso, mais phina, tomo vinho. Baldes. Puro glamour.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

cotidiano 2010

Desde a última vez que escrevi, quis muito escrever sobre várias coisas: Maria Bethânia, minha árvore de natal, árvores em geral, minha madrasta, a velocidade do tempo. Mas tem algumas coisas que eu simplesmente não consigo colocar em prática; sou tomada por uma estranha inércia. Na pauta pro ano novo, o item 01 é trabalhar com isso.

Enfim, começo o ano então descrevendo mais uma coisinha banal dessas que me divertem.

Ontem decidi comprar óculos novos, já que os meus, que eram da avó do Dudu (?!) já estavam um pouco riscadinhos. (Depois da última viagem de carro, troquei até os limpadores de parabrisa, crente que eles não estavam limpando bem o vidro.) Entrei na loja e fui direto a um par. O vendedor, que era ótimo (raridade absoluta), olhou e rapidamente mandou a seguinte: é, esse faz o estilo mulher-francesa-que-anda-de-moto. Bingo! Adogay! Definiu em uma frase o estilo que venho perseguindo já há tempos. Comprei na hora.