segunda-feira, 13 de julho de 2009

felicidade clandestina

Não mais espero, eis o segredo.

clarice

Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda.

E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. (...) É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

vinicius

Haja o que houver, há sempre um homem, para uma mulher e há de sempre haver para esquecer, um falso amor e uma vontade de morrer. Seja como for há de vencer o grande amor, que há de ser no coração, como perdão pra quem chorou.